Veja como um conceito já antigo pode estar próxima de uma das formais mais modernas de se relacionar com outras pessoas
A hipergamia, que se refere à prática de buscar um parceiro em uma posição socioeconômica superior, é um conceito com raízes profundas na história da humanidade. Desde a época dos casamentos arranjados e dos sistemas que envolviam o pagamento de dote, as sociedades sempre valorizaram alianças que ofereciam segurança financeira e ascensão social. Era algo natural e totalmente aceito.
No entanto, como esse conceito de séculos atrás tem conexão com tão atual e moderno relacionamento sugar? Neste post, vamos explorar essa ligação e entender como a hipergamia se manifesta nos dias atuais. Boa leitura!
Guia Rápido
Hipergamia: um conceito antigo
Historicamente, a hipergamia era um conceito amplamente praticado por meio de casamentos arranjados, onde, via de regra, as famílias buscavam unir suas filhas a homens de maior status social ou riqueza. O dote, que era um presente financeiro ou material oferecido pela família da noiva, era parte integrante dessa transação, simbolizando não apenas o compromisso entre as famílias, mas também o investimento em um futuro próspero para o casal.
Essas práticas, à época, não eram vistas com desdém. Pelo contrário, eram consideradas estratégicas e essenciais para a estabilidade econômica e social das famílias.
No entanto, com o passar do tempo, as dinâmicas de poder e escolha nos relacionamentos passaram a ser vistas sob uma nova perspectiva. A ideia de relacionamentos baseados em interesses econômicos ou sociais começou a enfrentar preconceitos, especialmente com a ascensão dos ideais românticos que pregavam o amor como a única razão legítima para a formação de um casal.
Relacionamentos baseados em interesse
Com o tempo, relacionamentos que se formavam por razões mais práticas, como segurança financeira ou status social, passaram a ser vistos como superficiais ou interesseiros., em uma percepção negativa que muitos enfrentam até hoje.
No entanto, essa visão simplista não considera a complexidade dos relacionamentos humanos e o fato de que cada pessoa tem suas próprias prioridades e necessidades de vida.
No contexto dos relacionamentos sugar, onde um dos parceiros pode proporcionar benefícios financeiros, enquanto a outra pessoa oferece companhia, carinho, apoio emocional e afeto, além de outras formas de reciprocidade, essa dinâmica pode ser vista como uma forma moderna de hipergamia. Aqui, porém, a diferença está na clareza e no consentimento mútuo. Ambas as partes sabem o que estão buscando e entram na relação com expectativas bem definidas, sem a necessidade de esconder suas intenções por causa de tabus ou preconceitos sociais.
Liberdade de escolha
Hoje, vivemos em uma época na qual as pessoas têm mais liberdade para buscar aquilo que lhes faz sentido em um relacionamento. O preconceito em relação a relacionamentos baseados em interesses está lentamente se dissipando, à medida que mais pessoas reconhecem que não há uma única forma “correta” de se relacionar. Cada indivíduo tem o direito de escolher o que é melhor para sua vida, seja buscando amor, estabilidade, segurança ou uma combinação desses elementos.
No Universo Sugar, por exemplo, a hipergamia não é apenas uma reprodução de velhos padrões. É uma escolha consciente e moderna que reflete o desejo de criar uma relação que beneficie ambas as partes, de maneira clara e respeitosa. Assim como em qualquer outro tipo de relacionamento, o que realmente importa é o entendimento e a harmonia entre as pessoas envolvidas.
A hipergamia, longe de ser uma prática ultrapassada ou condenável, é uma parte natural da evolução das relações humanas. Com a disseminação do relacionamento sugar, ela ganha uma nova dimensão, onde as intenções são claras e o respeito mútuo é a base.
À medida que as sociedades continuam a evoluir, é importante reconhecer e valorizar a liberdade de cada um em escolher o que é melhor para sua própria vida, sem julgamentos ou preconceitos. Afinal, todos têm o direito de buscar felicidade e realização, seja qual for a forma de relacionamento que a pessoa escolhe para a própria vida.